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BLOG DO LICÍNIO

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Farmacêutico, Professor e Franciscano Secular

sábado, 14 de dezembro de 2013

A Madrugada, o Advento e o Cristão.

A MADRUGADA, O ADVENTO E O CRISTÃO 
Licínio

Todos os dias, com o aproximar da noite, temos a certeza da efemeridade do dia. Entretanto, na madrugada, gravídica do Sol, temos a esperança de uma nova manhã que, quem sabe, pode ser eterna.

A humanidade, com toda sua efemeridade e enfermidade, sonha ser perene e sã, pois, como a madrugada, se encontra prenhe e esperançosa do nascimento do seu Sol, Jesus Cristo. Este nascimento é diário e particular, embora seus frutos sejam eternos e comunitários. Este mesmo nascimento se faz histórico e secular quando, movidos pelo Espírito que nos fecundou, tornamos o mundo transparente à realidade do Reino.

Cada ação que realizamos para a concretização deste Céu aqui na terra, faz uma ponte, ou melhor, abre uma janela no infinito vitral da Eternidade. Neste momento, damos a luz à LUZ, fazemos verdadeira a VERDADE, pois co-construímos a VIDA.

Porém, quando, ao contrário, nos fechamos a este Céu e colaboramos para que a nossa vida e a de outros seja um inferno, estamos caiando a magnífica janela de Deus. Neste momento abortamos, tal qual “Herodes” mais cruéis e tardios, a Boa Notícia que é Jesus e o Reino por Ele anunciado e exercido.


Portanto, neste contexto, podemos dizer que: Advento é uma atitude de esperança e Natal deve ser a certeza de que, mesmo apesar das estruturas de morte deste mundo, brilhará o Sol sobre todos e o Reino triunfará. Para que isso aconteça, faz-se mister ser verdadeiramente cristão e ser cristão é estar grávido do Evangelho, numa gravidez constante, para dar testemunho do que é Eterno.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Eu acuso (texto do prof. Igor Pantuzza Wildmann)

Como podem ver, todas as postagens que fiz até hoje são de minha autoria. Porém, recebi várias vez por e-mail o texto que se segue e aqui o reproduzo na íntegra por ser de minha completa concordância.


Licínio 
J’ACUSE !!!
(Eu acuso!)
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)
(Émile Zola)

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!). A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares. Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática. No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando... E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.” Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno–cliente... Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”. Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos” e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com
segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se  deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeças–boas” que acham e ensinam que disciplina  é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia. Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”. A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita
raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.” Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.

Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário. 

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ELEIÇÕES NA ERA DA INTERNET

Fica difícil começar, ou melhor, organizar as idéias e compor um quadro do que vi e vivi até o presente momento na campanha eleitoral deste ano.
É difícil ser imparcial, especialmente com a história de vida que tenho junto ao PT. Deixo claro, pois, que o presente texto foi elaborado sob a ótica de alguém que, ainda adolescente, fez campanha para Sandra Starling no início dos anos 80 e que continuou, mesmo não sendo filiado, a trabalhar voluntariamente para o Partido nas diversas disputas eleitorais. Que tocou no comício do Lula em 1989 e que pela primeira vez não vai votar nele para presidente (quem sabe na próxima eleição?).
Não quero, portanto, que achem que não tenho posição política (como vem sendo praticado pelos meios de comunicação social de maior impacto no Brasil).
Indo ao assunto, o que mais me estarreceu foi o bombardeio de e-mails difamatórios, piadinhas jocosas e que visavam demonizar a candidata petista, mesmo sem argumentos para santificar o candidato tucano. Perdi horas respondendo à maioria destes e-mails e ficando enojado com as calúnias e distorções de fatos históricos que vi.
Vi uma guerrilheira ser chamada de terrorista (confusão comum para quem está do outro lado da trincheira). Vi profecias póstumas e textos apocalípticos que, se fosse criança, me trariam dificuldade de dormir à noite. Ilógica total, brigando contra os fatos, quererem provar que o governo Lula levou o Brasil à desgraça. Vi aqueles que nunca fizeram nada além de olhar para o próprio umbigo criticarem programas sociais do Governo Federal, que retiraram da miséria absoluta brasileiro e fizeram cumprir a promessa (ou expectativa) do Presidente no discurso proferido após a confirmação da vitória no primeiro mandato: “...que cada brasileiro fizesse três refeições ao dia...”.
Quando se tornava clara a derrota do tucanato, os meios de comunicação acima citados, criam factóides (como diria Brizola) e alegam cerceamento da liberdade de imprensa. Esquecem-se, pois, que durante o governo FHC existia a figura do Geraldo Brindeiro, mais conhecido como “Engavetador-Geral da República” e que abafou todos os escândalos com a conivência da imprensa dita “investigativa”. Como disse o próprio presidente: “Nós somos a opinião pública” indicando que é do povo a opinião e não dos donos dos meios de comunicação social. Obviamente, também foi distorcida esta fala.
Hoje tenho a convicção que o voto em Dilma representará uma nova fase no processo de democratização do país. Não fecho os olhos aos problemas ocorridos durante os dois mandatos e tenho consciência da imperfeição de toda e qualquer instituição humana, mas se no Governo Lula tivemos a invasão da “Casa Grande” pela “Senzala”, espero agora a definitiva abolição da escravatura.  No próximo dia 03 de outubro, véspera do dia de São Francisco, estarei digitando o número 13 para presidente e confirmando a esperança depositada já há oito anos em um Brasil melhor.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

 Há dez anos me tornei pai. Foi a primeira experiência. Sonhava com isso desde a infância, o que não deixa de ser curioso se olharmos com os olhos da contemporaneidade. Não sei bem o motivo, mas queria ter um filho e chamá-lo de Francisco, isso quando eu tinha os mesmos dez anos.
  Meu sonho virou realidade e, devo dizer, veio melhor que a encomenda. Tenho um filho, chamado Francisco, de dez anos, lindo e muitíssimo especial (quem o conhece sabe). É uma criança educada, pontual com os amigos, carinhosa com o irmão – é claro que as vezes falha – de bom gosto musical, bom estudante, muito criativo, bem... tem todos os atributos que um pai coruja poderia descrever.
  Entretanto, o maior presente que recebi quando ele nasceu e depois o Filipe, foi aprender a amar mais meus pais. Acho que só quando “vestimos a roupa”, quando “calçamos os sapatos” é que podemos compreender a “dor e a delícia” de sermos pais. Não que eu desmerecesse o que meus pais fizeram por mim e por meu irmão, mas é algo inexplicável. Só vivendo para experienciar.
  Havia horas, quando ele ainda era bebê e eu o embalava para dormir, que achava que meu coração ia explodir de tanta felicidade e amor. Ver seu primeiro sorriso, sua luta para andar e as primeiras palavras. Olha que custou a sair um “papai”! Mas é uma aventura linda de viver.
  Outra coisa, talvez a mais importante, foi dar significado à palavra Pai quando aplicada ao Deus que acredito. Tudo se torna diferente! Parece que cai a cortina e podemos entender todo Amor. Amor de quem dá o próprio Filho para que nos tornemos filhos também.
  Só posso concluir dizendo: Obrigado meu filho, muito obrigado papai e muitíssimo obrigado meu Pai!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tristeza e Triunfo.

Licínio Andrade Gonçalves

Hoje alguém morreu. Como acontece todos os dias em todas as partes do mundo. Porém, esta pessoa era jovem, como muitos jovens que morrem todos os dias em todas as partes do mundo.

O que diferenciava esta pessoa era absolutamente nada. Seria uma pessoa comum, não fosse a doença. Estudava em uma faculdade como milhares de jovens doentes. Escolheu fazer Farmácia, talvez pela doença, talvez não.

Não era melhor, ou pior que qualquer outro aluno! Fui seu professor e isso posso professar! O que me abalou mais foi o fato dela estar se formando (iria defender seu trabalho de conclusão de curso, não fosse a doença).

Ai estava a diferença! Morreu alguém que estava se graduando em Farmácia. E a morte é inexorável e irreversível. Não a teremos mais defendendo seu trabalho. Não a teremos mais lutando contra a doença, contra as dificuldades e sofrimentos.

Fiz então a pergunta a mim mesmo: Isso é motivo de tristeza ou de triunfo? Pois ela triunfou sobre as limitações e foi ceifada antes da colheita. Sabe-se lá qual a resposta, mas fico com a sensação do triunfo.

Triunfar não é ganhar simplesmente! Triunfar não é erguer o troféu, mas conquistá-lo pelo merecimento! Não há vitória definitiva, a não ser a que conquistamos sobre nossa própria ignorância, ou seja, podemos vencer um obstáculo hoje e tropegamente cair nesta mesma barreira amanhã. Vitórias há várias e igual número de derrotas. Triunfo há um só: Superarmos a nós mesmos.


Adeus Ana Raquel.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Faça Amor, não faça Guerra!

Há um bom tempo que não posto nada no blog. Falta de tempo! As atividades didáticas e farmacêuticas têm me consumido por completo. Hoje, porém, tive vontade de ficar acordado mais um pouco e desabafar por escrito.

Assisti há pouco, vídeos que mostram a violência da polícia contra estudantes de uma das instituições onde leciono. Inadmissível! Homens armados e treinados para bater, contra estudantes de mãos nuas e mochilas nas costas. Balas de borracha, cassetetes e bombas de gás lacrimogênio, por obstrução de uma pista da Raja Gabaglia? Sempre este tipo de ação vem seguida da desculpa: - “ Foram eles que começaram!” .

Violência gratuita e desmedida! Invasão da faculdade para bater em jovens que ali se refugiavam não tem justificativa!

Aos alunos minha solidariedade, mas acho que é preciso conversar mais, escutar mais e negociar mais. Percebam que o maior tiro disparado nesta confusão foi dado contra suas próprias cabeças. Manchar o nome da instituição onde se pretende formar não é lá, digamos, muito inteligente. O mesmo me atrevo a dizer à instituição.

Mudanças são sempre dolorosas, portanto, não precisamos infringir mais dor. Não me sinto devidamente esclarecido para dizer se as mudanças propostas são boas ou ruins, mas o processo está sendo equivocadamente conduzido por ambas as partes.

Com os colegas professores compartilho a insegurança que todos estão vivendo. Do meu ponto de vista, creio que devemos seguir o caminho da legalidade, pois é o único que nos resta quando a justiça nos falta.
 
Um abraço fraternal a todos (inclusive nos policiais).