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Farmacêutico, Professor e Franciscano Secular

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Minha ilha, meu coração.

Tem momentos que dá vontade de comprar uma ilha, não muito pequena, mas também não muito grande. Lá eu construiria um país só para os meus amigos. Não precisaria nem que pensassem igual a mim, mas que fossem dados à gentileza e à cordialidade.

Esses amigos precisariam ser também misericordiosos a tal ponto que ninguém sofresse solitariamente. Deveriam também amar o improvável, o feio, o sujo e o pobre mau cheiroso, pois tenho outros amigos que são assim e também estariam na minha ilha.

Na minha ilha/país as casas não teriam cercas e as portas não teriam tranca. As ruas seriam das crianças e não haveria carros.

Não haveria aparelhos de som e a música deveria ser tocada ao vivo, ou cantada nos chuveiros. O silêncio seria obrigatório até o meio-dia e não haveria despertadores.

Não haveria celulares, mas as cadeiras nas calçadas seriam aos milhares.

Lá não haveria armas, só seriam permitidas as facas para descascar laranjas. As frutas seriam colhidas no pé só quando maduras. E seriam muitas árvores, tantas e tão frondosas que seria impossível se queimar de sol ao andar pelas ruas.

Mais uma coisa que não haveria é a culpa, pois seríamos fiéis guardiães da inocência. Haveria Deus, mas não haveria religiões que O aprisionassem. Meu Deus é libertador!

Fiquei pensando em um nome para milha ilha/país. Acho que vou chamá-la de Coração!

Quem quer viver na minha ilha?

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