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Farmacêutico, Professor e Franciscano Secular

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

 Há dez anos me tornei pai. Foi a primeira experiência. Sonhava com isso desde a infância, o que não deixa de ser curioso se olharmos com os olhos da contemporaneidade. Não sei bem o motivo, mas queria ter um filho e chamá-lo de Francisco, isso quando eu tinha os mesmos dez anos.
  Meu sonho virou realidade e, devo dizer, veio melhor que a encomenda. Tenho um filho, chamado Francisco, de dez anos, lindo e muitíssimo especial (quem o conhece sabe). É uma criança educada, pontual com os amigos, carinhosa com o irmão – é claro que as vezes falha – de bom gosto musical, bom estudante, muito criativo, bem... tem todos os atributos que um pai coruja poderia descrever.
  Entretanto, o maior presente que recebi quando ele nasceu e depois o Filipe, foi aprender a amar mais meus pais. Acho que só quando “vestimos a roupa”, quando “calçamos os sapatos” é que podemos compreender a “dor e a delícia” de sermos pais. Não que eu desmerecesse o que meus pais fizeram por mim e por meu irmão, mas é algo inexplicável. Só vivendo para experienciar.
  Havia horas, quando ele ainda era bebê e eu o embalava para dormir, que achava que meu coração ia explodir de tanta felicidade e amor. Ver seu primeiro sorriso, sua luta para andar e as primeiras palavras. Olha que custou a sair um “papai”! Mas é uma aventura linda de viver.
  Outra coisa, talvez a mais importante, foi dar significado à palavra Pai quando aplicada ao Deus que acredito. Tudo se torna diferente! Parece que cai a cortina e podemos entender todo Amor. Amor de quem dá o próprio Filho para que nos tornemos filhos também.
  Só posso concluir dizendo: Obrigado meu filho, muito obrigado papai e muitíssimo obrigado meu Pai!

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